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segunda-feira, março 18, 2019

Brincadeira!

Forte né? Lembrando que os papéis poderiam estar tranquilamente invertidos. Porque brincar/jogar com os sentimentos dos outros não é uma questão de gênero e sim de caráter. Essa imagem me fez pensar muito nos relacionamentos de hoje em dia. Não sou daquele tipo meio “mala” nostálgica que fica falando que só o passado era bom e que hoje tudo virou “senvergonice". O que me preocupa é a falta de profundidade e sobretudo a preguiça em construir algo sólido e firme ao lado de uma outra pessoa. Vivemos na era dos contatinhos; quanto mais você tiver, menos sofrerá com os sumiços repentinos dos “crushes” sem noção. É preciso munir-se de todas as formas para evitar a sensação de ser jogada para escanteio. O pensamento atual é “Se um sumiu, segue o jogo, temos mais seis no banco de reserva.” E é exatamente sobre este ponto que eu gostaria de falar. Vejo muitas pessoas jogando o jogo que elas mesmas reclamam e dizem ser de uma superficialidade e de um vazio sem fim. Porque fazer igual então? Não é porque um cara (ou uma mulher) é babaca que você vai ser também. Isso não é sobre você! São as questões do outro. Ele(a) que vá se tratar! Se tem alguém brincando com os seus sentimentos, ou atrasando a sua vida, cai fora. Claro, isso não significa que você não vai sofrer se viver um amor não correspondido ou se alguém te usar de step simplesmente para passar o tempo. Vai sofrer sim, sofrer faz parte, sofrer é ótimo! Tem que  parar de ter medo de sofrer. Acredite em mim, sofrer é fundamental. Agora, quando você entende que antes de entrar em qualquer relacionamento você precisa saber se respeitar, acredite: cada vez menos você irá se machucar. Sabe por quê ? Porque o amor próprio tem sensor de furada. Você não vai mais permitir ser peça do jogo de ninguém! O amor próprio liberta, te traz personalidade e o principal, te torna mais exigente e seletiva. Por isso eu insisto, não repita com os outros atitudes que um dia já te fizeram sofrer. Seja oposição! Lute pela resistência ao amor. É a única guerra que, se ganharmos, não haverá sangue no final.