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segunda-feira, março 09, 2020

segunda-feira, março 18, 2019

Brincadeira!

Forte né? Lembrando que os papéis poderiam estar tranquilamente invertidos. Porque brincar/jogar com os sentimentos dos outros não é uma questão de gênero e sim de caráter. Essa imagem me fez pensar muito nos relacionamentos de hoje em dia. Não sou daquele tipo meio “mala” nostálgica que fica falando que só o passado era bom e que hoje tudo virou “senvergonice". O que me preocupa é a falta de profundidade e sobretudo a preguiça em construir algo sólido e firme ao lado de uma outra pessoa. Vivemos na era dos contatinhos; quanto mais você tiver, menos sofrerá com os sumiços repentinos dos “crushes” sem noção. É preciso munir-se de todas as formas para evitar a sensação de ser jogada para escanteio. O pensamento atual é “Se um sumiu, segue o jogo, temos mais seis no banco de reserva.” E é exatamente sobre este ponto que eu gostaria de falar. Vejo muitas pessoas jogando o jogo que elas mesmas reclamam e dizem ser de uma superficialidade e de um vazio sem fim. Porque fazer igual então? Não é porque um cara (ou uma mulher) é babaca que você vai ser também. Isso não é sobre você! São as questões do outro. Ele(a) que vá se tratar! Se tem alguém brincando com os seus sentimentos, ou atrasando a sua vida, cai fora. Claro, isso não significa que você não vai sofrer se viver um amor não correspondido ou se alguém te usar de step simplesmente para passar o tempo. Vai sofrer sim, sofrer faz parte, sofrer é ótimo! Tem que  parar de ter medo de sofrer. Acredite em mim, sofrer é fundamental. Agora, quando você entende que antes de entrar em qualquer relacionamento você precisa saber se respeitar, acredite: cada vez menos você irá se machucar. Sabe por quê ? Porque o amor próprio tem sensor de furada. Você não vai mais permitir ser peça do jogo de ninguém! O amor próprio liberta, te traz personalidade e o principal, te torna mais exigente e seletiva. Por isso eu insisto, não repita com os outros atitudes que um dia já te fizeram sofrer. Seja oposição! Lute pela resistência ao amor. É a única guerra que, se ganharmos, não haverá sangue no final.


terça-feira, agosto 28, 2018

Não se cobre tanto

Acredite ou não, tá tudo dando certo na sua vida, sabia? Pois é, não parece né? Mas está. É que geralmente, nós temos uma resistência enorme para aceitar isso. A gente adora um problema, adora se encher de expectativas para nos frustrarmos depois. Adoramos as frases: ‘‘não vai dar tempo’’ (no final a gente sabe que sempre dá) ou então : ‘‘eu não vou conseguir’’. (no final você sempre consegue vai... talvez não do jeito que você esperava, mas consegue) E ai no meio de todas essas armadilhas sabe o que temos? O PRESENTE! Essa palavra tão simples de entender e ao mesmo tempo tão complexa de viver. Porque é tão difícil admitir que está tudo bem com você? Porque tanta dificuldade em aceitar que as coisas podem sim estar caminhando? E por mais surreal que essa afirmação possa parecer: PASME! Sabia que é possivel que você esteja feliz com a sua vida? (Sim, mesmo sem estar brindando na Grécia, mesmo sem estar com o seu tanquinho em dia, e mesmo sem o seu namorado te trazer um café da manhã incrível na cama, no estilo café hotel cinco estrelas.) Um dos grandes problemas das redes sociais na minha opinião, é justamente esse exibicionismo excessivo da felicidade, que muitas vezes também está ligado a altos padrões de vida, e que obviamente, passam longe da realidade da maioria por aqui. Aí sabe o que acontece? Esquecemos o que está logo aqui, na nossa cara. E ficamos inventando que as coisas não estão tão bem. Como é possivel estarmos bem se não estamos fazendo viagens incríveis? Com roupas lindas, corpos sarados, e comendo em restaurantes caríssimos? Essa falsa sensação de felicidade que se propaga por aqui, faz com que a gente queira estar feliz o tempo todo, mas esquecemos que ser feliz não é uma busca, não tem um endereço, não é um lugar para chegar, não dá pra colocar no waze e esperar que a nossa amiga robô (com aquela voz insuportável) fale: em quinhentos metros vire a esquerda, você está perto de chegar na felicidade. Não! A felicidade não é estática. A felicidade voa, é rápida e tem pressa. Por isso pare de pensar que precisa encontrá-la. Os melhores encontros são aqueles que não são planejados! Por isso, desliga o waze e vem comigo! Tô tão perdida quanto você.

terça-feira, janeiro 06, 2015

Como tirar carteira de motorista na Flórida


Com um pouco mais de uma semana em terras do Tio Sam, fui orientada por minha amiga sobre a necessidade de ter uma carteira de motorista daqui. Com ela você pode andar sem passaporte, abrir conta em banco, entre outras coisas. Ela passa a ser sua ID americana, o que facilita muito sua vida.
Vou tentar aqui ser bem detalhista pra você saber exatamente o que fazer e assim se sentir mais seguro(a) na hora de conseguir sua drive license.
Se você entrou no país como turista, vai precisar providenciar os seguintes documentos:
1. Passaporte
2.  I-94 - antes era entregue a você pela imigração no aeroporto assim que entrasse no país, hoje é preciso  entrar no site http://www.cbp.gov/travel/international-visitors/i-94-instructions, preencher e imprimir por conta própria.
3. Comprovantes de residência (pelo menos 2, que pode ser, conta de celular, energia, água…). Se você é turista, claro que não estará no seu nome, então você precisará também de 
4. um certificado de residência preenchido pelo proprietário (cujo nome está nos comprovantes citados), confirmando que você mora no endereço.
5. Documentos do carro (lembrando que o seguro é obrigatório).
Você precisará, também, levar um carro para fazer o teste prático. Eu usei o da minha amiga.
Antes de tudo é preciso estudar o livrinho com as leis de trânsito da Flórida na versão em inglês ou espanhol. Você consegue esses livros no mesmo lugar onde vai fazer os testes. ou no site http://www.flhsmv.gov/resource-center/handbooks-manuals/ Eu fiz tudo no Mall das Américas em Miami (http://malloftheamericas.com). Lá existe um lugar específico para esse tipo de coisa. Parece com o Poupa Tempo de São Paulo e o Vapt Vupt de Goiás, só que muito mais tecnológico e avançado e em menos de 4 horas você já sai com sua carteira de motorista nas mãos.
Comigo foi assim:
Cheguei por volta de 8h e, com os documentos em uma pastinha, fui pra fila onde me deram uma senha e indicaram outra fila. Fui chamada, a moça muito educadamente e cantarolando a mesma música que tocava no ambiente (sim, tem musiquinha boa tocando), falou pra eu ficar em frente a um fundo azul para a foto e depois pediu pra eu colocar meu rosto num aparelho parecido com aqueles de oftalmologista que estava no balcão para fazer o teste de visão e falar em voz alta as letras da linha 5. Comecei lendo em inglês e terminei em espanhol. Ain Cris, que confusa você!  A moça olhou pra mim e perguntou: que língua você falou, inglês ou espanhol? Respondi com um certo ar orgulhoso até: Both! Rimos… Ali perto tem uns 20 computadores onde é feita a prova teórica. Ela me indicou um e fui lá. É assim: No computador tem as opções inglês e espanhol para responder as questões. Você deve acertar 40 perguntas, entre 50, sobre todo o conteúdo do livrinho. Se alguma questão você não tiver certeza, pode pular.
Respondi 43 (errei 3 rsss) e veio a mensagem que eu havia completado e passado no teste.
Obaaaaaa! Voltei na mesma moça que dessa vez me deu um papelzinho e disse pra eu ir em outro balcão e pagar $10,00. Paguei e recebi 2 papeis: um com instruções para a prova prática e outro menor que eu deveria entregar para o avaliador. Mandaram-me ir lá pra fora e ficar esperando ser chamada pelo meu nome.
Em menos de 10 minutos fui chamada por um moço moreno,  estatura mediana, cara séria mas gentil, que me pediu pra pegar meu carro e estacionar numa vaga específica ali pertinho de onde estávamos. Perguntei o nome dele: Marvin. Estacionei e Marvin veio em minha direção pedindo pra eu ligar o carro, por seta pra direita e pra esquerda enquanto ele verificava se estavam funcionando. Então ele me disse: você vai fazer exatamente o que eu disser e não vou dizer pra você fazer nada que não deva (Ufa!). Coloquei o cinto de segurança, e sai de ré com o braço direito apoiado no banco do passageiro como manda o manual pra mostrar pro Marvin que eu era uma motorista super correta. Sai numa velocidade de 15 milhas por hora - Enganando o Marvin, Cris? Só em 2014 você foi multada 3 vezes por excesso de velocidade!  E fomos pelo estacionamento do Mall das Américas em direção a saída. Na rua vazia ele me pediu pra fazer o three point como o da imagem abaixo.
 
Depois de fazer lindamente o three point ele me pediu pra acelerar em 20 milhas por hora e parar bruscamente assim que ele dissesse STOP! e foi o que fiz. Depois de me mandar estacionar de frente entre 4 cones que simulavam carros no estacionamento do mall, falou que poderíamos voltar para onde estávamos, assinou um papel e me entregou dizendo que eu tinha passado e deveria ir ao guichê 18. Nessa hora me segurei pra não cantar alto a música que estava no último volume na minha cabeça: 

"Marvin, a vida é pra valer ¶ ¶ 
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor" ¶

Mas quando precisa eu tenho juízo, então apenas agradeci o Marvin e sai andando como gente normal.

No guichê supra citado (eu já disse em outro post que gosto demais essa palavra) a moça pediu os documentos do carro e seguro. Minha amiga tinha me dado o documento errado do seguro e, claro, não foi aceito. Liguei pra minha amiga que fotografou o documento e enviou pelo whatsapp pra mim. Mostrei a foto pra moça e ok. Sim! Ok, minha gente!!! Sem burocracias! Pronto! Agora era só ir novamente no balcão de pagamento, pagar $38,00, esperar 3 minutos e sair com minha carteira na mão.

Mais simples e fácil que no Brasil.
Então é isso! Prepare-se e boa sorte!

quinta-feira, janeiro 01, 2015

Pérolas do Sabor



Esses dias me perguntaram o que eu queria comer no café da manhã, respondi que queria o que tinha, mas fiquei ali pensando e pensando e na verdade eu estava era com muita vontade de comer um pão francês com manteiga, ovo mexido dentro, café e leite. Confesso: sou uma "poor's food lover" (só escrevi em inglês pra parecer mais chic porque brasileiro acha chic americanizar - ai que brega!). Falando no português claro, sou uma amante de comida de pobre.
Você pode me convidar pra um restaurante chic grego, italiano, alemão e aceitarei feliz porque gosto de conhecer e experimentar coisas novas. Se você me chamar pra ir na sua casa comer um prato especial com molhos exóticos e raminhos coloridos, vou achar o máximo e ainda pedirei a receita. Mas se você me chamar pra comer arroz branquinho com alho, feijão tropeiro e um bife acebolado bem passado…hummmm eu posso até lamber os dedos depois. Vou amar!!!
Olha só! Eu sei muito bem apreciar a gastronomia, as criações de chefs, as combinações de sabores. Ok. Você tá achando que não sou chic coisa nenhuma e não entendo do assunto. Tudo bem! A verdade é que não ficarei triste nem decepcionada se me colocarem diante de uma mesa com uma panela de galinhada ao invés de coq au vin ou ensopado de vitela à provençal. Então, apesar de ser gente boa, fina e culta  (e metida, né Cris? ) eu também sou do povo e adoro a simplicidade e as coisas comuns.

P.S. O título do post é em homenagem ao restaurante onde costumava almoçar em Goiânia.

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade

[...] Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-la na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

terça-feira, dezembro 30, 2014

Papo com Deus

Querido Papai do céu, este ano foi um ano cheio de novidades pra mim, boas e ruins. Não foi e nem está sendo  um dos mais fáceis que já tive, mas não posso reclamar porque o Senhor conhece  a minha história e sabe que já passei por poucas e boas nesta vida. Posso dizer então que este foi um ano diferente.
Tá, eu não fui exatamente uma boa menina mas também não fui tão má assim. Mandei `a merda algumas pessoas, mas nem eram gente muito importante e do jeito que entraram saíram da minha vida. Então não fizeram diferença nenhuma.
Em alguns momentos fiquei de saco cheio de algumas escolhas que fiz (eu disse ALGUMAS, porque também dei umas acertadas). Olhar para meus dias e ver que tudo continuaria do mesmo jeito se eu não tomasse uma decisão me fez sentir numa esteira cansativa que não me levaria a lugar algum. Aí já viu, né? Uma coisa leva `a outra e eu já me olhava no espelho, com aqueles mesmos olhões de sempre, colocando defeito no cabelo, na barriga cheia de gorduras indesejáveis, na pele, nos cílios e em qualquer parte do corpo que os olhões alcançacem. Mas o Senhor me conhece melhor que ninguém e também sabe que normalmente gosto de mim do jeitinho que o Senhor me fez.
Bem, decisões tomadas, mudanças feitas, estou eu aqui me perguntando se mais uma vez eu ouvi o Senhor direito ou se, de novo, vou somar mais uma escolha errada nesta vida de meu Deus. Agora só me resta aguardar os próximos acontecimentos pra ter certeza. Porque as coisas nunca são como a gente imagina. 
Enfim, a maioria daquelas bobagens de final de ano já passou, o natal, amigo secreto, troca de presentes… Isso me deixa feliz porque, definitivamente, não sou uma mulher que gosta de festejos comerciais (e obrigatórios). Prefiro a simplicidade e espontaneidade sinceras. Daqui a pouco teremos o reveillon e junto com ele a mania que as pessoas têm de achar que tudo será diferente de um dia pro outro  só porque 2014 vai virar 2015. Por que, meu Deus? Por quê?
E nesse restinho de 2014 a vida continua esfregando na minha cara que não adianta ser legal com quem pensa que você não é tão importante assim.

quinta-feira, dezembro 25, 2014

(trans)CEDENDO


A essa altura da vida, se não acontecer um milagre, sei que não serei milionária nem alta, não conseguirei tirar minhas cicatrizes de acne da pele, meus braços não afinarão e, por último, mas não menos importante, nunca terei um pônei. Essas são algumas das coisas que jamais conseguirei mudar e só me resta aceitar.
Sobre as coisas que estão ao meu alcance mudar, posso citar uma lista que se eu conseguir tirar de mim, talvez (eu disse TALVEZ), eu seria uma pessoa melhor e mais feliz.
1- Fecho a cara e não consigo disfarçar quando não gosto de alguém ou alguma coisa. Isso me causa muitos problemas porque as pessoas estão acostumadas a usar máscaras e a sorrir quando querem chorar ou bater no outro. 
Como resolver: ser menos sincera e transparente. 
Grau de dificuldade:  meio impossível.
2- Quando não consigo resolver um problema, fico amuada, preocupada, ansiosa, não durmo e não paro de pensar a respeito e muito menos relaxar. 
Como resolver: ao invés de pensar e pensar, orar e agradecer, ao invés de ficar amuada e preocupada, cantar, ao invés da ansiedade, confiar. 
Grau de dificuldade: estou tentando todos os dias e já ensaio uma pequena mudança.
3- As vezes falo a coisa certa de uma forma errada e isso ofende quem ouve. 
Como resolver: pensar mais antes de falar e me colocar no lugar da pessoa. 
Grau de dificuldade: baixo, mas não muito.
4- Não gosto de passar roupas. Na verdade não gosto e não sei passar roupas, então as vezes eu não ligo de sair com roupa amarrotada…quem liga são os outros. 
Como resolver: A. aprender a passar roupas, B. usar apenas roupas que tenham tecido que não precise passar, C. Continuar a usar roupas amassadas e não estar nem aí para os outros. 
Grau de dificuldade: Alto. Resposta C então.
5- Costumo esquecer coisas importantes porque vivo no mundo da lua e pensando milhões de coisas (normalmente desnecessárias, mas criativas rssss). Isso me coloca em situações difíceis, engraçadas ou constrangedoras. 
Como resolver: ser mais focada e sempre anotar tudo que preciso fazer e lembrar. 
Grau de dificuldade: Baixo
6- Tenho TPM… Preciso falar mais alguma coisa a respeito? A boa notícia é que dura poucos dias. 
Como resolver: ficar longe das pessoas e sempre ter chocolate por perto. 
Grau de dificuldade: a parte do chocolate é bem gostosa, portanto facílima. Já as pessoas… Ainda bem que meus amigos me amam muito.
7- Preciso que minhas coisas, roupas, sapatos, livros e tranqueiras estejam organizados e de fácil acesso porque se estiverem bagunçados vai me dando um desespero e parece que minha vida inteira está bagunçada também. 
Como resolver: Ter uma casa com armários suficientes para as minhas não muitas coisas ou aprender a lidar com a bagunça sem me estressar. 
Grau de dificuldade: Jesustomaconta!!!
8- Não gosto de eventos formais como casamentos e formaturas. Acho tudo muito teatral e irreal. Além do que odeio salto alto porque eles machucam muito meus pés e normalmente esses eventos obrigam a mulher usar esse aparelho de tortura. Eu gosto mesmo é de um bom bate papo entre amigos e estar bem `a vontade. 
Como resolver: comprar palmilhas de silicone e por em todos os sapatos de salto e ir nos eventos só pra deixar os amigos felizes. 
Grau de dificuldade: Tenho que amar muito os noivos e formandos.
9- Tenho uma briga antiga com o sono. Preciso dele pra estar bem, mas não consigo segura-lo por 8 horas seguidas (nem por 5 as vezes). Então costumo acordar de madrugada e só consigo voltar a dormir quando já está quase amanhecendo e preciso levantar. Durante o dia fico com cara de quem fumou craque a noite inteira. 
Como resolver: tomar remédio pra dormir toda noite e ficar dependente ou…aguardo sugestões. 
Grau de dificuldade: Zzzzzzzzzz ã? Que que foi? Zzzzzzzzzzzzzzz 

sábado, dezembro 20, 2014

Procurando pela Procuração

Precisava enviar uma procuração para o Brasil e pra isso tinha que ter Money Order (ordem de pagamento), pois o Consulado só aceita isto como pagamento por seus serviços.
Minha amiga saiu de sua rota para o trabalho para me deixar em um post office (correios) próximo ao Consulado, pra comprar o tal papel. Num frio da gota, caminhei até a agência e descobri que ali não vendia Money Order, mas em outra agência bem longe. Depois de alguns minutos sentindo uma gelada frustração , decidi ir para o Consulado na esperança de conseguir outra alternativa. Era mais ou menos 7h50 quando cheguei na porta onde tinha uma pequena fila de brasileiros e uma placa dizendo que o atendimento iniciava as 9h. Um rapaz que estava na fila puxou conversa perguntando se eu tinha perdido meu passaporte e se eu sabia o que precisava pra conseguir outro. Sem nem esperar eu responder, começou a contar sua história e sobre o desespero que estava sentindo por ter perdido o dele e ter passagem comprada para o dia seguinte. 
Chegou um casal  e a mulher me perguntou se eu sabia onde comprar Money Order (a essa altura eu já estava pensando em montar ali um posto de informações - $2,00 cada).
As 9h as portas foram abertas por um segurança falando um portunhol bem ensaiado. Perguntei a ele onde conseguiria MO e ele disse que havia um brasileiro que vendia o papel cobrando uma pequena taxa (brasileiro faz negócio com tudo!) e apontou o lugar onde eu o encontraria na rua.
Fui lá pra fora esperar o brasileiro e comigo o casal e mais duas senhoras. Depois de conversarmos por uns 2 minutos, já éramos amigos de infância (rsss). Então o Paulo, marido da Ana Maria, meio impaciente porque o brasileiro não chegava pra vender o papelzinho que todo mundo precisava, disse: "Vou resolver isso pra gente! Vou pegar o carro e procurar um post office e comprar MO pra todo mundo."
Se tem uma coisa que eu acho bonita de um homem dizer é : "Vou resolver isso!" Gente, se eu tivesse um marido que dissesse pra mim todo dia: "pode deixar que eu resolvo isso!" Ele nem precisaria dizer que me amava. É lindo demais, minha gente! Fico até arrepiada…
Enfim, segundos depois desse momento emoção-emprestada-do-marido-alheio, o brasileiro chegou e vendeu MO pra todo mundo cobrando uma taxa simbólica de $5,00 (nos correios seria $1,00).
Procuração na mão, hora de pegar o metrô pra encontrar com a amiga.
E esse aqui é o danado do Money Order.

E se?



E se eu tivesse ficado?
E se eu tivesse ido?
E se eu tivesse escolhido outro curso?
E se eu tivesse dito sim?
E se eu tivesse dito não?

Penso que essas são algumas das perguntas mais frequentes que as pessoas fazem a si mesmas ao longo da vida.
Ja fiz muitas vezes  essas e outras sempre começando com "e se".
Até que um dia percebi que isso era uma grande perda de tempo. E como disse Fernando Pessoa, " Esse é o cadáver".
É preciso viver as consequências de nossas escolhas e buscar direção do criador amoroso antes de fazer as próximas. Esta, e nao outra, é a sua vida. Viva!!!


segunda-feira, dezembro 15, 2014





Da última vez que escrevi neste blog, além do recorrente prenúncio do fim do mundo, Oscar Niemeyer ainda era vivo, o ministro Joaquim Barbosa julgava o caso do mensalão, Dilma sancionava lei de cotas… Enfim, faz muito tempo mesmo, mas estou de volta. É sério! 

quarta-feira, novembro 07, 2012

Todos são igualmente diferentes

A maioria das pessoas tem tanto medo do diferente que vive tentando, a todo custo, colocar todo mundo dentro da mesma caixa medíocre e padronizada que cabe sua própria vida.