Visualizações

sábado, novembro 28, 2009

Perdão X vingança


Foto de Rodrigo Schneider

Ontem alguém me falou sobre vingança e disse que não deixa barato nenhum mal que alguém lhe tenha feito...se vinga mesmo!
Embora muitas vezes eu já tenha tido vontade de "acabar com a raça" de algumas pessoas que me fizeram mal, nunca executei nenhum plano ou desejo nesse sentido.
Acredito que o maior prejudicado do rancor e do ódio seja aquele que os sente.
Pagar o mal com o mal ou guardar "com carinho" todos os maus sentimentos não traz lucro pra ninguém e ainda faz mal pro coração, pro estômago, pra pele... pra alma. Além do que nos deixa presos àquele que nos prejudicou: acordamos pensando nele(a), comemos lembrando do que nos fez (isso dá uma gastrite dos infernos), dormimos e sonhamos com a criatura...Ninguém merece!
C.F. disse certa vez, falando sobre as palavras de Jesus que nos mandou amar nossos inimigos, que "Amar o inimigo apresenta o amor como uma decisão de misericórdia justa; a qual vê o mal, mas, ao mesmo tempo, não o combate com o próprio mal; porém com o bem".
Ele não nos mandou ser amigos dos nossos inimigos, muito menos falou pra andarmos com eles de mãos dadas e tê-los no nosso círculo de amigos do coração. Mas nos mandou amá-los, porque amar é atitude, é tratar o outro como eu gostaria de ser tratada, mesmo que isso vá de encontro à minha natureza e desejos mais perversos.
E como já se sabe que maus sentimentos nos fazem mal e que não dá pra atear fogo e sair sem pelo menos um cheirinho de queimado no cabelo
, também não dá pra fazer o mal à alguém e depois ficar em paz. Pense nisso!

quinta-feira, novembro 26, 2009

Tinha que ser do Veríssimo!


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!

Luis Fernando Veríssimo

terça-feira, novembro 24, 2009

No meio da diversidade


Ontem participei do início do Forum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica em Brasília.
Nunca vi tanta gente diferente juntas na minha vida. Quanta diversidade! Tinha rostos, cor de pele, sotaques, línguas e roupas de todo tipo.
Foi uma visita rápida, só pra representar o coordenador do curso de publicidade e propaganda do Centro Universitário onde sou professora. Apresentei alguns documentários produzidos por alunos do curso. Voltei logo porque precisava estar em sala de aula às 19h em Goiânia. Mas valeu! Valeu demais.

sexta-feira, novembro 20, 2009

quinta-feira, novembro 19, 2009

Indicação

Ganhei esse livro e penso que todos que se consideram pessoas de bem deveriam ter pelo menos noção sobre quem são essas criaturas bípedes que andam soltas por aí como lobos em pele de cordeiros enganando muitos.

Resumo do livro MENTES PERIGOSAS

Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloquentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.

Autor: Ana Beatriz Barbosa Silva
Editora: Fontanar

- Descobri que já abriguei uma psicopata por 9 meses na minha casa e namorei com outro por 2 anos e meio.
Já basta, né?

sexta-feira, novembro 13, 2009

Bom saber

Depois de conviver por muito tempo comigo acho que já posso fazer algumas considerações sobre quem eu sou (ou pelo menos falar um pouco sobre isso).
Comecei a cuidar de mim mesma muito cedo mas deixei de ser menina há pouco tempo. Já fui mais ingênua do que sou hoje mas ainda continuo acreditando que as pessoas não sejam capazes de fazer certas coisas com os outros...e elas são.
Sou organizada mas não perfeccionista. Gosto de ver minha casa limpa e arrumada. Tenho bom gosto e não sou exagerada. Não gosto de chamar atenção. Gosto muito de conversar, mas quando estou triste mal abro a boca pra comer. Tenho um fascínio pela vida e amo a Deus de uma forma não religiosa mas de coração mesmo. Não tenho religião, gosto de ler a bíblia e conversar com Deus sobre qualquer assunto...qualquer mesmo.
Valorizo demais coisas que não deveria, penso demais sobre muitos assuntos. Tenho a mente muito fértil, mas normalmente eu não falo sobre isso pra não assustar os outros (risos). No jeito de ser sou um pouco menina, um pouco mulher. Não sei tudo que quero, mas sei exatamente o que não quero. Sou mais forte do que eu pensava, sou guerreira e já somo algumas vitórias. Já errei demais nas minhas escolhas, mas acertei mais do que errei. Sou simples e é muito fácil me agradar e conseguir um sorriso meu. Amo aprender coisas novas e de diversas áreas do conhecimento. Meu próximo curso? Violão. As vezes sou chata e exigente demais comigo e com os outros. Costumo me dedicar ao que amo e faço.
Minha aparência me agrada mas não supervalorizo isso e nem acho que é o melhor que há em mim. Sou inteligente, sincera, respeito os outros não pelo que tenham ou representam, mas por serem gente como eu. Nem sempre consigo, mas procuro fazer com os outros o que quero que façam a mim. Achei que não sabia perdoar, mas me enganei. Já fui mais severa comigo em relação aos meus erros, hoje sou muito mais tranquila e consigo rir de mim mesma. Gosto do silêncio, de música, de cinema e de dançar. A dança é meio que um termômetro pra mim sobre meu relacionamento com a vida, quando estou de bem com ela eu danço ...nos últimos meses tenho dançado quase todos os dias. Rs
Quando era adolescente quis ser outra pessoa, hoje gosto de mim exatamente do jeito que eu sou. As vezes sou indecisa sobre coisas pequenas, mas sempre muito firme e resoluta sobre as que realmente importam. Tenho facilidade pra me relacionar com pessoas, mas amigos de verdade tenho poucos.
Amo a verdade, mesmo que seja a pior coisa do mundo. Sou prática e consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Odeio quando perco o sono, mas acho um desperdício dormir tanto.
Enfim, acho muito legal ser eu.

Tenho observado que a busca pela felicidade é o que mais tem deixado as pessoas infelizes. Essa ansiedade por "ser feliz" no padrão que a sociedade impõe está destruindo a espontaneidade do SER realmente feliz. Porque felicidade é algo tão único e individual quanto a própria pessoa. O que realiza e deixa você feliz nem sempre é o que me deixaria feliz também, mas as pessoas insistem que você deva querer o que elas querem e julgam bom pra elas.
Eu sempre pensei que discutir qualquer assunto com tolos é perda de tempo e estressa demais . Por isso, quando algumas pessoas começam a falar sobre o que elas pensam (e é preciso ser muito sem noção as vezes pra por pra fora tanta besteira) eu simplesmente peço licença e saio ou concordo com a cabeça e fico caladinha pensando na lista dos produtos que preciso comprar no supermercado. Rsrsr

quarta-feira, novembro 11, 2009

segunda-feira, novembro 09, 2009

Juventude eterna


Essa história que eu vou contar agora aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra. Diz ela:
"Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um "oooohh" de descrédito.
Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?
Onde é que nós estamos?"
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado "juventude eterna".
Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se mudança.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...

Texto de Martha Medeiros

sexta-feira, novembro 06, 2009

Auto estima em alta



Acontece que ontem enquanto eu andava pelo corredor da facu onde trabalho, um grupo de alunos que estava sentado no chão em frente a sala de aula parou de conversar e começou a me olhar enquanto me aproximava e os comentários começaram:
Aluno 1(empolgado): _ Eita "fessora" você tá cada dia mais linda.
Aluna 1(romântica): _Cris, você tá amando?
Aluna 2 (a fashion): _Esse semestre você tá com umas roupas "mara".
Aluno 2 (descarado): _ "Cê" anda malhando, heim fessora?! Tá com um corpão...
Eu (fessora tentando não ficar vermelha) : _ Obrigada meninos, só não sei porque vocês só perceberam tudo isso agora.
Todos: _ kkkkkkkkkkkkkkkkk


Considerações:
Quando estamos bem e felizes de verdade demonstramos isso naturalmente, as pessoas ao nosso redor percebem e não precisamos afirmar felicidade o tempo todo, basta SER.

quinta-feira, novembro 05, 2009


Gente prolixa e que fala pelos cotovelos me cansa pra caramba...
Quem fala demais, geralmente não tem muito o que dizer.

terça-feira, novembro 03, 2009


Não sei porque, mas esses dias tenho andado feliz, feliz!! Mentira..., eu sei porque. Rsrs :-PpP