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quarta-feira, novembro 07, 2012

Todos são igualmente diferentes

A maioria das pessoas tem tanto medo do diferente que vive tentando, a todo custo, colocar todo mundo dentro da mesma caixa medíocre e padronizada que cabe sua própria vida.

terça-feira, junho 19, 2012

Ainda há beleza nos humanos

sexta-feira, junho 01, 2012

Olhando além

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém." John Lenon

terça-feira, maio 29, 2012

You've Got a Friend - Carol King & James Taylor

Detalhes importantes sobre fotografia


OBJETIVA: a peça mais importante do seu equipamento. Cada vez mais elas melhoram e, hoje, em aberturas em torno de f.8, mesmo as mais baratas, fazem maravilhas. 

As técnicas da fotografia não mudam. A questão da abertura do diafragma em relação à profundidade de campo no sistema 35mm, a verdade sobre sensibilidade do ISO, velocidade do obturador...os ensinos sempre são os mesmos. Mas há algumas verdades que nem sempre são ditas. Há detalhes que vamos aprendendo enquanto fotografamos e algumas informações são trocadas entre colegas amantes da fotografia e que nunca foram ditas em livro nenhum. Uma dessas verdades é a respeito da abertura f.8.
Atualmente, em abertura f8, toda lente para câmeras DSLR 35mm é boa.  
Felizmente, mesmo as objetivas mais baratas hoje  apresentam qualidade de imagem decente em f.8, a ponto de tornar as diferenças na qualidade de imagem entre as melhores objetivas e as não tão boas insignificantes para impressões menores que 20cmx30cm. 
Nesse ponto para as lentes 35mm, o maravilhoso f.8, partindo do princípio que a exposição foi correta e você não tremeu, os fatores que determinam se uma foto é excelente ou inexpressiva são luminosidade, composição, cor e temática.
Aimm Cris, então por que cargas d'água alguns fotógrafos gastam milhares de reais em objetivas de qualidade superior? 
  • para poder fotografar em aberturas maiores que f.8 com qualidade. Pois só as lentes mais caras possuem ótima qualidade de imagem nas aberturas realmente grandes de f.4, f.2.8, f.2  em diante.
  • para ter melhor qualidade de construção.
  • para terem sistemas de foco mais sofisticados e precisos. Porque não adianta nada uma foto com uma super qualidade e sem foco! 
  • para terem estabilização de imagem. Pois, de novo, a melhor qualidade de imagem do mundo não adiantará de nada se a foto sair tremida.
É preciso todas essas qualidades para ter mais fotos aproveitáveis entre as que foram tiradas e poder oferecer para os clientes bons resultados.
Se você não precisa de nenhuma das qualidades listadas acima, e talvez não precise, uma objetiva mais cara só vai fazer você ficar mais pobre. Simples assim!
Outras verdades:
  • tudo que eu disse sobre f.8 vale para f.5.6 e f.11 quase que automaticamente. O espaço entre f.5.6 e f.11 é a zona segura das lentes 35mm.
  • em aberturas menores que f.11 toda lente 35mm começa a perder qualidade de imagem graças à difração.
  • só as melhores objetivas tem ótima qualidade de imagem em sua abertura máxima. Portanto, se uma objetiva mediana tem abertura máxima f.1.8, isso quer dizer que ela só fica boa mesmo em torno de f.4 e daí em diante.
  • qualidade de imagem em abertura  f.2.8 custa caro;
  • qualidade de imagem impecável em super aberturas como f.2, f.1.4 custam uma fortuna.  
Agora, existem aquelas criaturas que, pra compensar alguma deficiência ou trauma, adoram comprar equipamentos desnecessariamente apenas pra exibi-los. Aí já é uma questão psicológica e sobre isso eu não posso ajudar.
Tadinhos, Cris.

domingo, maio 27, 2012

Pra você, o que é ser feliz?

Penso que é melhor compartilhar com você o que vi e ouvi  e que você tire suas próprias conclusões sobre o assunto. Ouça com atenção e pense.
Lembrando que "felicidade não é o que a gente alcança, felicidade é o que a gente se torna". Caio Fábio.

terça-feira, maio 22, 2012

Meu filho, você não merece nada – por Eliane Brum


Excelente texto de Eliana Brum na Época.
“Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.”
Eliane Brum é jornalista, escritora e documentarista

domingo, maio 13, 2012

Oi

Tá bom, eu confesso que estou envergonhada por ficar tanto tempo sem postar aqui. Mas aproveitando a vergonha, vim aqui agora só pra dizer que vou ali no cinema assistir um filminho e já volto pra conversar, tá?
Aproveita pra ver outros blogs, sites, assistir uns vídeos...mas volta depois. Tenho um montão de coisas pra contar.
Até mais!

terça-feira, fevereiro 28, 2012

Arte é isso!

Tem gente que suja a mão de tinta, passa na tela e diz que é arte. Outro pega uma câmera fotográfica, põe  no modo automático e sai clicando aleatoriamente; o resultado são fotos borradas e sem foco e diz que é arte. Há alguns mais loucos que filmam o próprio ato de defecar e apresentam o vídeo como arte (Acreditem! é verdade!!).
Arte, na minha humilde opinião, é algo produzido pela alma e que nos toca como um milagre que alimenta nossa existência e nos faz lembrar que o homem é, de fato, a imagem de Deus, o Criador.
Assista esse vídeo e perceba o que sua alma sente.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Atitude



"Não é preciso mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdades aos surdos. Basta não mentir pra quem te escuta, nem decepcionar os olhos de quem te vê! As palavras nos conquistam temporariamente mas as atitudes nos ganham ou nos perdem para sempre."

Desconheço o autor. Se você souber, por favor informe em  um comentário e darei os créditos de direito.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

É o que ando fazendo

"Feche a porta, mude o disco,
 limpe a casa, sacuda a poeira. 
Deixe de ser quem era, 
e se transforme em quem é."

 (Martha Medeiros)

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

50 Razões para NÃO casar com uma FOTÓGRAFA!

Acabei de ler este post sensacional e estou postando aqui para mostrar a outra face da moeda quando o assunto é casar-se com uma fotógrafa. Sim, tem mais do que o dobro de motivos do que o post anterior, mas é bom que o moço saiba em que "ângulo" ele está se "enquadrando" e, quando decidir que quer mesmo casar-se com uma fotógrafa, não dizer que não foi avisado...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

1. Fotógrafa trabalha nos fins de semana, dia que pessoas normais usam para descansar e passear com a família.
2. Ela não dorme, faz beckup, edita, retoca, diagrama álbuns e esse ciclo nunca termina.
3. Em caso de incêndio, ela entrará em desespero e será capaz de encarar o fogo, mas não se iluda achando que ela vai salvar você, sem dúvida alguma, o que não pode queimar são seus equipamentos.
4. Trabalham muito, vivem esgotadas, sobrecarregadas, têm sérios problemas de coluna e adoram receber uma massagem diária. Ficou animadinho? É só a massagem seu bobo!
5. Se você sonha somar renda com ela e presenciar lindos números na conta bancária, mude de idéia urgente! Fotógrafa ganha mal, bem mal.
6. Ela vira uma psicopata se disser diante de uma bela foto, que seu equipamento é ótimo.
7. É capaz de iniciar a 2ª guerra mundial, se disser que fotografar é só apertar o botão.
8. Quando ela fala sobre uma “grande angular”, com certeza, não está fazendo uma analogia sobre seus dotes masculinos.
9. Na hora em que você levanta, ela está indo pra cama acabada e na hora que ela acorda, o dia já começou faz tempo pra você.
10. Nunca tomará café da manhã com ela, pois ela só sai da cama quase na hora do almoço.
11. Se tentar acordá-la cedo, pós-evento ou uma noite de edição, você é um homem morto!
12. Fotógrafa é fetiche masculino e são frequentemente assediadas nos eventos. Se não é um homem seguro e é ciumento, corra dela!
13. Quando ela fala sobre abertura de diafragma, não é em sexo que está pensando.
14. Quando cita a profundidade de campo, querido, não abra um sorriso. Ela não se apaixonou repentinamente por futebol e continua sem entender exatamente nada sobre o assunto.
15. Quando o assunto é a velocidade do obturador, não há razão para ficar animadinho, pois não está pensando em sexo também.
16. Quando ela der um raio “x” naquele bofe maravilhoso, não perca tempo tentando brigar com ela, pois ela dirá que é apenas uma observação estética do modelo.
17. Sim, ela vai fotografar homens muito mais lindos que você, com pouco pano ou nenhum, com direito a arrumação no cabelo e na pouca roupa.
18. O programa preferido dela nos poucos dias de folga é sair antes do sol nascer para aproveitar a luz e fotografar, pois é a única criatura no mundo que encara trabalho como hobby.
19. Quando acompanhá-la pra fotografar, carregará aquela parafernália toda e de quebra, será seu assistente com apenas um inconveniente, de graça!
20. Ela adora passeio em parques, museus, galerias de arte, cafés e qualquer outro lugar onde possa respirar e falar sobre fotografia, pois a voga é a fotografia.
21. O pouco dinheirinho que ela consegue juntar, abre as assas e alça vôo para as lojas de equipamentos fotográficos, informática e livrarias.
22. No carro de vocês nunca faltarão tripés, fundos, rebatedores e etc, etc, etc…lá será sempre uma extensão do estúdio, entende?
23. Em todas as festas e viagens, ela será sempre a fotógrafa oficial. Se não aprendeu a regra da divisão no estudo fundamental, nem tente.
24. Suas viagens nunca serão à dois e sim à três: você, ela e a câmera, que sempre vai estar entre o seu abraço e o dela.
25. Quando ela disser: Cuidado com o bebê, não é do filho que está falando, mas pra carregar com cuidado sua câmera de estimação.
26. Quer ver poucos dias sobre a terra? Então, jogue a bolsa dela de equipamentos no chão.
27. Quando ela planejar um seguro, não é o da sua vida tolinho, mas sim, do equipamento fotográfico dela. Ele sim precisa de cuidados especiais.
28. A noção de estética da fotógrafa é diferente de quem não é. Ela não verá problema algum em ficar nua em pêlo para ser fotografada pelo amigo fotógrafo. Lembrando sempre que é tudo pela arte e linguagem fotográfica. Ui!
29. Fotógrafas são egoístas, egocêntricas e metidas, pois sempre dizem que o olhar da fotógrafa é mais carregado de sensibilidade.
30. Fotógrafas fazem e arriscam qualquer coisa por uma boa foto. Estou dizendo: Arriscam qualquer COISA!
31. Se odeia nomes estranhos, saiba que vai ouvir muito sobre Cartier-Bresson, László Moholy-Nagy e tantos outros.
32. Fotografia pra ela é um dialeto e ela adora essa linguagem.
33. Ela é capaz de passar mais tempo apreciando a bela captura que fez da sua imagem, do que olhando pra você.
34. Fotógrafa trabalha em todas as estações do ano e isso, inclui as datas comemorativas.
35. Fotógrafa tem sempre um congresso pra ir e passa um final de semana todinho fora.
36. Quando ela vai ao cinema ou assiste um filme, analisa a luz, fotografia de cena, enquadramento, enquanto você vibra com o roteiro.
37. Ela passa o dia inteiro online, checando as redes sociais e os e-mails.
38. Logo que acorda, checa o e-mail, o Twitter e o Facebook.
39. Quando têm insônia, aproveita pra postar umas fotos novas no blog e divulgar na rede.
40. Quando ela tira férias, que é um milagre, pensa bem pra onde vai, pois o lugar pode se tornar uma futura locação.
41. Quando ela vê revistas, sempre está procurando os erros de técnica e edição.
42. Se você cair com a câmera dela, ela corre pra socorrer a câmera!
43. Fotógrafa sempre pede opinião, mas é apenas um pretexto pra ter com quem discutir fotografia.
44. Adoram homens de All Star, até no dia do casamento!
45. Você será visto por ela como modelo fixo para testes.
46. Sempre será solicitado pra postar os DVDs, trabalhos e afins no correio.
47. Vai ter que aprender a cozinhar, pra se virar quando ela estiver trabalhando nos finais de semana.
48. Vai virar babá integral do filho.
49. Nunca vai carregar os amigos no carro, sempre lotado de equipamentos de fotografia.
50. Terá que atender umas 500 ligações na ausência dela e anotar todos os recados!
AUTORA: Luciana Martinez

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

23 motivos para se casar com uma fotógrafa

Achei muito legal e divertida essa lista que peguei AQUI.
Não podemos esquecer que o mais importante é amar a fotógrafa e a fotografia, claro. Mas facilitando para os homens, é bom que eles saibam o quanto tiraram a sorte grande em namorar ou casar com uma fotógrafa. Portanto, rapazes, anotem tudo certinho e corram atras de sua fotógrafa! :P

1 Ela não vai ficar pegando no seu pé pra fazer uma foto bacana dela. Quando precisa, ela mesma faz.


2 Não precisa ficar com ciúme se ela aparecer com fotos dela mesma nua, em poses altamente eróticas, dizendo que não foi o ex namorado que fez, mas ela mesma: é verdade.


3 Fotógrafas tem os olhos voltados para o que é belo: são estetas natas. Então, mesmo que ela seja despojada e só use jeans e camiseta preta, será uma mulher atraente. Descondicione seu olhar e vai perceber que este cabelo sempre desarrumado lhe dá um charme especial.
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Fotografia de: Stephanie Panagopoulos
4 Isto quer dizer que você, também, deve ter algo de muito belo. Mesmo que seja o desenho das sobrancelhas, o ‘incrível’ tom castanho de seus cabelos. Ou (ai-meu-Deus!) estas sardas nos ombros que ela acha “tudo”! Mesmo que sejam mínimos detalhes que nunca ninguém reparou antes, você vai ver como faz bem para o seu ego ser admirado.


5 Ir ao cinema vai ser uma experiência enriquecedora: ela vai falar do enquadramento, da luz, da combinação de cores do figurino com o cenário... não vai ser como aquela sua namorada que, depois de ver Tróia, ficou um mês repetindo (sobre o Brad Pitt): - Meu Zeus, o que que é Aquiles!


6 Ela não vai se importar de ir com você àquele restaurante muquifinho com toalhas de plástico, desde que – e só assim- a comida seja realmente ótima. Elas são muito exigentes, mas com o essencial.


7 Se ela for da turma do fotojornalismo, então, mais fácil: vai acampar, tomar chuva, dormir em colchão ruim, dividir pf... ainda vai dar risada e lembrar de algum perrengue que passou a trabalho. Porque, trabalhando como fotojornalista, com certeza ela já passou por coisa bem piores. Eu mesma, uma vez, peguei uma infecção intestinal viajando de barco no Pará, rapaz!, que... bem, deixa pra outro post.


8 Ela pode ganhar pouco, publicar pouco, ter poucos cliente, ser pouco reconhecida profissionalmente. Mas não vai ficar no seu ouvido se queixando que está no trabalho errado: ninguém vira fotógrafa por falta de opção, mas por gosto. Ela adora o que faz. (Já viu a bio de fotógrafa no Tweeter? “Sou uma apaixonada pela fotografia” “ a fotografia é minha vida” “Sou uma fotógrafa feliz, realizada com o que faço”... repara lá!)


9 Você não vai ter que esperar por horas enquanto ela se arruma para sair. (Geralmente) fotógrafas aprendem com a profissão a ter praticidade. Mesmo que ela faça o tipo “perua” (o que eu duvido muito), saberá fazer a maquiagem e colocar todos os adornos (se tiver) em, no máximo, 15 minutos. As unhas ela pinta no carro.


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Fotografia de: Melina De Souza
10 Se vocês forem viajar de carro, ela não vai encher o porta mala com um monte de sacolas carregadas de coisas inúteis. Tudo o que está na bagagem é útil e necessário, entendeu?


11 E você também não vai ter que carregar todas as tralhas pesadas que ela insiste em levar para um básico final de semana no Guarujá. Ela vai dizer: “pode deixar, o MEU equipamento EU levo”.


12 Ela não vai reparar que você tá olhando para aquela gata que passou. Na verdade, se a mulher for mesmo bonita, ela vai olhar antes de você. Ela é uma esteta, esqueceu?


13 Não precisa ter ciúmes se for você quem a flagrar olhando aquele cara maravilhoso que sentou na mesa ao lado. Ela é uma esteta, esqueceu de novo?!


14 O expediente já acabou faz tempo mas ela vai direto para o computador mexer num tal de LightRoom? Ela vai ficar lá tempo suficiente para se assistir a todas as reprises do Brasileirão. Então, aproveite, não há mulher que tolere reprise de futebol (nem as que gostam de futebol, como eu)


15 E por falar em futebol, também vai sobrar tempo para jogar com os amigos: ela pode ter um casamento, um ensaio ou uma pauta em pleno feriado nacional. E, saiba, nem vai reclamar.


16 Se ela varar a noite na frente do computador e não for com LR nem Photoshop, fique tranquilo: também não vai ser com uma traição virtual. Vai ser o Flickr, o Tweeter, o blog do Clício, o Olhavê, próprio blog... É trabalho, ainda!


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Fotografia de: Camila Nicolau Bibas
17 Ela tem um encontro com colegas de profissão e você não pode ir. Ficou enciumado? Relaxe, onde há mais que 3 fotógrafos, não há possibilidade de paquera porque só há um assunto. E você sabe qual. Aproveite: se não estiver passando mais nenhuma reprise de futebol, vá jogar playstation. Mulheres também não toleram’homens adultos’ jogando videogame!


18 Ao contrário de muitas mulheres, a fotógrafa provavelmente vai gostar de assistir com você à sua coleção de filmes pornôs. Afinal, elas gostam de tudo o que se refere à imagem. O problema é que, quando você estiver bem empolgado, ela pode dizer: “mas por que será que eles usam esta luz tão dura, tão branca? Ficaria bem melhor se fosse uma luzinha lateral, meio difusa, um pouco mais quente... você não acha, amor?”. Fique calmo, amor, e mantenha o clima.


19 Se vocês resolverem fazer um casamento como manda o figurino –vestido, buquê, igreja- você não vai ter que se preocupar com o álbum. Deixe que ela decida tudo. Pode ser que ela chame seus melhores amigos e faça um álbum colaborativo, tipo “coletivo fotográfico”! E de graça! Agora, se ela vier com um papo de casamento imersivo em 360º, fotojornalismo de casamento ou seja lá o que, diga apenas: “acha ótimo, querida”. E não reclame, em hipótese alguma, do preço: corre o risco de ouvir um discurso de classe digno de Fidel Castro (sugiro economizar no aluguel da sua roupa ou nas garrafas de uísque).


20 Se vocês tiverem filhos, pode passar as festinhas de aniversário deles tomando cerveja lá no fundo com os outros adultos. Sabe aquela cena tradicional, do papai com a câmera na mão e a mamãe atrás do bolo com a criança no colo, gritando entre os dentes para não desmanchar o sorriso : “tá pegando o painel? Tá pegando ‘todo’ o painel?”? Você está dispensado!
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Fotografia de: Junia Lane
21 E também não vai ter ouvir broncas porque, na festinha de fim de ano, você enquadrou todas as crianças, menos seu filhote. Ou porque no registro do natal você ‘cortou’ a cabeça da tia preferida dela. Fotógrafas compreendem estas limitações dos outros seres humanos. Quando querem fotos boas, elas mesmas fazem.


22 Você é fotógrafo também? Melhor ainda! Enfim arrumou uma companhia feminina (já tava pegando mal você sempre com aquele seu amigo, também fotógrafo, né?) para aquelas vernissagens semanais. Ela nem vai ficar reclamando da batatinha no palito escorrendo molho. E quando você disser: “Olha, aquele é o Rubens Fernandes Júnior”! Ela vai olhar na hora, sabendo de quem se trata. Isto é, se ela não o achar primeiro. Também vai ter alguém para olhar todas as suas fotos sem se cansar, dando palpites interessantes. E se você fotografa mulheres nuas, ela pode até sugerir alguns ‘ajustes’, mas você está livre de comentários despeitados do tipo “nossa, mas que peitinho caído que ela tem, né?”


23 Se o casamento durar até a velhice, ela não vai ficar ao seu lado reclamando que quer ver a novela do SBT enquanto você prefere ver o Datena. Pode ficar sossegado que o controle remoto é só seu: provavelmente ela ainda estará indo a eventos, congressos e palestras de fotografia. Hum... pensando bem, se o seu futuro é ficar num sofá vendo TV, saiba: muito antes disto, esta mulher já te deixou.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Que que tem?

-Não gostar de cerveja
-Dançar enquanto dirige
-Não pensar a vida como a maioria
-Gostar de jogar Play Station
-Ter começado a namorar com 23 anos
-Ter sonhado em ser a 1ª bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
-Nunca ter usado drogas
-Morrer de medo de barata
-Ser uma mulher/moleca... ou moleca/mulher
-Amar jujuba e sorvete
-Rir até dar caimbra na barriga
-Conversar com um estranho na rua e se interessar por sua história
-Chorar quando está triste
-Emocionar-se com coisas simples
-Fotografar a mesma coisa com olhar diferente
-Amar o pôr do sol e chuva
-Ser eu mesma...

terça-feira, fevereiro 07, 2012

A verdade é sempre melhor

Existem coisas que eu não tolero e a principal delas é ser enganada. Prefiro mil vezes que me digam a verdade, mesmo que isso me traga dor de morte, do que acreditar em uma mentira bem contada e depois, lá na frente, descobrir que era tudo engano...
Tá, tá tudo bem. Foi só um desabafo.

domingo, fevereiro 05, 2012

Um domingo feliz para você!

Hoje acordei muito feliz e o dia está lindo lá fora, pra onde eu vou agora mesmo. Desejo que você esteja com o coração sorridente como está o meu e se não estiver, que até o final do dia toda tristeza seja dissipada.

sábado, fevereiro 04, 2012

E no mundo real...


MULHER, QUERO QUE VOCÊ SE PROSTITUA PARA NÓS AUMENTARMOS NOSSA RENDA FAMILIAR!

Caio,
Meu marido quer que eu me prostitua; diz que é normal, que não tem nada de mais... Pra mim é um horror... Ele fica com raiva porque não aceito... Odeia quando me vê assistindo o Papo de Graça e a programação da Vem & Vê TV. Ele não gosta de Jesus e diz que vocês são uma seita. Não aguento mais. Me ajude, Caio!
[webexpectadora do Papo de Graça, em 2 de fevereiro de 2012].

Foi mais ou menos assim que uma jovem mulher se expressou nesta manhã no Papo de Graça! [www.vemevetv.com.br]

Embora de vez em quando na VVTV e aqui no site www.caiofabio.net tais manifestações femininas aconteçam [...], sempre me enojo e fico irado ao ouvir ou ler coisas desse nível de degeneração humana.

A única coisa que pude dizer à mulher, não me sobrando nada além do que disse, foi apenas o seguinte:

“Deixe esse canalha safado agora mesmo! Saia daí hoje. Fuja dele como se foge de demônios/amantes. Você não está deixando nenhum marido, mas apenas saindo da opressão de um diabo/humano!”
Pergunto: será que para alguém [...] a instituição do casamento formal seria mais importante para justificar tal urgente separação? Sim, fazendo com que alguém tivesse a coragem de instar com a mulher que ficasse e orasse pela suposta e absolutamente imprevisível conversão do marido/cafetão? Ou será que a própria proposta dele já não é um atestado total do divórcio dele para com a alma e a dignidade dela?
Angustia-me ver como muitas mulheres estão cultuando tão absolutamente suas próprias carências afetivas [...], ao ponto de aceitarem casarem-se com homens que não gostam de Jesus, mas que as achem lindas e gostosas!
Por infinitamente menos Paulo adverte aos que desejam casar-se que não se precipitem em tal busca. Ora, até quanto aos que já sejam casados com pessoas sem fé em Jesus, ele diz que se o convívio for bom, pacífico e respeitoso, que não se busque a separação; no entanto, afirma ele, se o cônjuge não tiver uma alma da paz, o que o discípulo deve fazer, havendo guerra e desavenças entre eles, é apartar-se; e pergunta: “Pois como sabes se tu converterás o teu cônjuge?”
A fim de facilitar o significado e a extensão dessa crise de significado humano no que hoje muita gente define como “casamento”, peço que você se dê ao trabalho de ler o textos do meu site, e que trazem links para muitas questões do tipo acima.
Por favor, leia e ore; depois, olhe para você, para o seu coração, e veja se você porventura desgraçada não faz parte desse grupo de agoniados dispostos a fazer qualquer coisa para se dizerem casados.
Nele, com temor e tremor,
Caio
2 de fevereiro de 2012
Brasília
DF

texto completo em http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=06271

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Incríveis invenções



Parece coisa de James Bond: uma câmera fotográfica que mede cerca de 2 centímetros, praticamente do tamanho de uma unha. O nome dessa engenhoca é Mini Lomo Pinhole e funciona de verdade. O inventor Francesco Capponi publicou fotos tiradas com essa minicâmera em sua página no Flickr. À primeira vista, a minúscula câmera se parece com uma Lomográfica, tipo olho de peixe, que exibe uma moldura circular nas fotos. No entanto, ao ver a foto tirada por Capponi, percebe-se que só o design é parecido. Por enquanto, a câmera é apenas um protótipo e não está à venda.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Para refletir

Peguei lá no Armazém onde tenho conta.

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. "( Theodore Roosevelt )

terça-feira, janeiro 31, 2012

A quem se machuca



"Quando se ama, tanto se teme enfrentar a possibilidade de dar certo, cheia de prisões e tentáculos, como o risco de não dar certo e ficar rompida uma harmonia que poderia ter funcionado.
Ambas as situações convivem em quem ama. Porque 'viver bem' não é dar certo. Dar certo é ser capaz de prosseguir apesar do desacerto: 'Viver mal' não é necessariamente dar errado. Dar errado é não poder prosseguir."

"A quem se machuca" - Artur da Távola in "Mevitevendo - Crônicas"

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Simulador de SLR (Single Lens Reflex)

Encontrei esse simulador de SLR (Single Lens Reflex) e quero compartilhar com os amantes da fotografia. A melhor forma de fotografar é deixar a câmera no modo manual, pois só assim você terá o domínio total da câmera e poderá fazer fotos incríveis e criativas sabendo que foi você, e não a câmera, o responsável pelo resultado artístico.
Com esse simulador você pode alterar o ISO, a abertura do diafragma, a velocidade do obturador e ver como fica a foto a partir de suas escolhas.
O site onde encontrei é esse AQUI. Aproveite!

Livro desvenda os truques de detetive para reconhecer mentirosos

Não adianta! Por mais cuidado e conhecimento que você possua, não tem como se resguardar 100% dos mentirosos e seus golpes. Mas é melhor saber um pouco sobre o assunto do que não saber nada.

Fabiana Guedes, especial para o iG São Paulo 

"Cuidado, seu corpo revela tudo sobre as mentiras que você conta.
Que todo mundo conta mentiras não é novidade. Estudos conduzidos pelo psicólogo e especialista em linguagem corporal, Paul Ekman, por exemplo, revelam até números bem impressionantes: as pessoas em geral mentem três vezes a cada dez minutos, ainda que nem se deem conta disso. Diante disso, você não será considerado um maníaco se desconfiar que muitas das histórias que nos contam no trabalho, em casa ou entre amigos sejam pura e simplesmente…falsas. 

 
Foto: Thinkstock / Getty Images
 
E se fosse possível detectar quando alguém está mentindo para você? Pesquisadores vêm tentando descobrir formas infalíveis de pegar mentirosos há muitas décadas. Os polígrafos, por exemplo, aqueles aparelhos que prometem detectar mentiras por meio da análise do nível de stress que transparece na nossa voz quando não falamos a verdade, já foram considerados o suprassumo da tecnologia e não é à toa que são favoritos em filmes de ficção científica.
Mas a grande aposta dos caçadores de mentiras hoje são as ‘microexpressões’, sinais quase imperceptíveis e involuntários que enviamos todo tempo quando estamos nos relacionando e que dizem muito mais de nós do que sonhamos imaginar.
Usando as técnicas corretas, seria possível ler sinais faciais que contradigam o que está sendo falado e, portanto, apontem para possíveis inverdades.

Foto: Divulgação
Conselhos do especialista em detecção de mentiras Wanderson Castilho para reconhecer um mentiroso.
É esse o trabalho do especialista em crimes e fraudes eletrônicas, Wanderson Castilho. E com base nessa experiência e em anos de estudo, ele escreveu o livro “Mentira – um rosto de muitas faces” (Editora Matrix), que pode ser de grande ajuda na hora de identificar um engodo. Castilho aplica a técnica desenvolvida por Paul Ekman. A mentira é percebida pela incompatibilidade entre a emoção realmente sentida e o momento vivido ou aquilo que está sendo dito. “Quando você mente, está negando a verdade, e alguma parte da sua expressão facial ou do seu corpo vai denunciá-lo”, explica Wanderson.
“A mudança de padrão (baseline) é o indicativo mais importante para reconhecer um mentiroso”, ele ensina. “Baseline é o mapa das expressões faciais e características de comportamento da pessoa numa conversa relaxada, em que ela não se sinta ansiosa, acuada ou pressionada a mentir. Na elaboração de um baseline, deve-se prestar atenção a aspectos como a frequência do piscar de olhos, o uso das sobrancelhas para dar ênfase a alguma parte da conversa, a posição das mãos, das pernas, a rigidez do ombro, o aspecto da testa, da boca.”
Há diferentes níveis de mentira e de mentirosos
Para detectar uma mentira é preciso entender o comportamento padrão da pessoa, prestar atenção no que ela diz, prestar atenção nos pequenos movimentos do rosto, que são as microexpressões faciais, do corpo e nas variações do tom da voz. Nosso cérebro não aceita a negação. 
No entanto, nem sempre a mentira é um ato reprovável. Mentir faz parte do nosso repertório de sobrevivência, é instinto de preservação. Sem ela a sociedade entraria em colapso. Mentimos não porque temos problemas em dizer a verdade. Em muitos casos, é provável que mintamos para atenuar o impacto que a verdade teria. Ou seja, mentimos de forma a evitar magoar pessoas com quem nos importamos, ou para evitar situações embaraçosas, constrangedoras.
Mentiras sociais também têm uma função importante, tornam a convivência diária mais amena. Quantas vezes concordamos com alguém para evitar o debate ou incentivamos uma pessoa querida a vencer um grande problema mesmo sabendo que a chance é ínfima?
Há milhares de razões para mentirmos. Mas, frequentemente, somos movidos pela a vergonha ou pelo orgulho. No ambiente de trabalho também há muita mentira. Quem comete um crime também vai mentir. A mentira é a principal sustentação do criminoso.
A mentira maldosa, mal-intencionada, dita com o intuito de manipular, de forma ilegal, imoral e inconsequente, essa é condenável e pode desencadear fatos funestos. Quem mente com essa intenção corre o risco ser descoberto e receber punição. O cérebro entende esse risco como uma ameaça à vida. Entre mentir nessas condições e dar de cara com um animal pronto para nos atacar dá exatamente no mesmo. O corpo reage à ameaça com aumento do batimento cardíaco, aumento da pressão arterial, aumento da quantidade de suor, dilatação das pupilas.
E existem, ainda, os mitômanos, pessoas que sofrem de um distúrbio de personalidade cujo sintoma é a tendência compulsiva a mentir. Segundo psicólogos, indivíduos mitômanos nunca admitem que mentem, embora saibam perfeitamente que o fizeram. Além disso, ser flagrado mentindo não irá causar qualquer embaraço a um portador da síndrome da mentira compulsiva. Por outro lado, como vivem mentindo, os mitômanos acabam por acreditar que são reais as mentiras que contam. Não se trata de falha de caráter ou de formação moral, mas de uma doença, que requer tratamento psicológico e psiquiátrico.
Dicas para reconhecer um mentiroso
- O mentiroso busca sempre ser o mais convincente possível – suas histórias são cheias de detalhes.
- Pessoas insatisfeitas com suas vidas tendem a mentir mais
- Pessoas bonitas tendem a mentir melhor
- Vozes bonitas convencem mais facilmente – mesmo quando mentem
- Quem mente mal mente menos"