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segunda-feira, julho 23, 2007

Volta

Muito bom ficar nesse lugar ouvindo o barulho das águas...massagem no cérebro e na alma.

Estou de volta pro meu aconchego...trazendo na mala bastante saudade....
Foram dias muito bons em Pirenópolis pra onde, há uns 8 anos, sempre vou quando quero sair da rotina ou simplesmente sentir o ritmo suave da vida no interior. Volto feliz e tranquila.
Nessa viagem fui em lugares que ainda não conhecia como a Fazenda Babilônia onde foi gravado o filme O Tronco.
A Fazenda Babilônia era uma casa de engenho construída por escravos no final do século XVIII, início do XIX, por Joaquim Alves de Oliveira, também criador do primeiro jornal de Goiás, que circulou entre 1830 e 1834. Joaquim Alves possuía 200 escravos e a Fazenda produzia derivados da mandioca, da cana, e algodão, que eram transportados em lombo de burro até São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Para a Inglaterra, Joaquim Alves exportava parte da produção de algodão. A Fazenda era muito visitada por estudiosos europeus como Sant-Hilaire, Willian Pohl, D'Alincourt, e outros. · "A 5 léguas de Gonçalo Marques parei na fazenda do Comandante de Meia-Ponte, Joaquim Alves de Oliveira, para quem o governador da Província me tinha dado uma carta de recomendação. Tendo nessa ocasião feito grandes elogios a ele. A acolhida que me foi perfeita, e passei alguns dias em sua propriedade.(...) A fazenda, fundada por ele, nunca tivera outro nome a não ser o seu. Tratava-se inegavelmente, da mais bela propriedade que havia em toda a região de Goiás que eu tinha percorrido. Reinavam ali a limpeza e uma ordem que eu ainda não vira em nenhuma outra parte. "Viagem à Província de Goiás-Saint Hilaire EDUSP, 1975.pág.97 Adquirida pelo Padre Simião Extelita Lopes Zedes em 1860 ,este bisavô dos atuais moradores que nela residem há quatro gerações (140 anos), a Fazenda Babilônia foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1960. Aberta à visitação, nela o turista pode saborear um farto café colonial goiano com iguarias da época do Brasil Colônia: matula de galinha, pau-a-pique, mané pelado, cavaco de queijo, pamonha frita, requeijão, sucos de frutas regionais como a cagaita, o tamarindo, a amora, etc. Durante a visitação entramos em contato com a maneira de vida do fazendeiro goiano típico, seus costumes, tradições preservadas há quatro gerações por seus atuais proprietários. Fonte: http://www.gadocanchim.com.br/

Todo esse passeio cultural-histórico-gastronômico oferecido pelo amigo L. e ser recebida tão bem pela R. em sua casa não tem preço. Mesmo que no finalzinho dela, esses dias consegui me sentir de férias. Como é bom ter amigos!

3 comentários:

Suzi disse...

Que delícia, hein??
Cultura geral, mesmo. Dos pés à cabeça! rs*

Beijos, querida!
E bom retorno!!

Suzi disse...

kd tu, mulé???
ainda de férias??

JEANS E CAMISETA disse...

Oi Suzi!!!
Na verdade eu voltei de Pirenópolis, resolvi algumas coisas aqui e voltei pra lá outra vez...rsrsrsr Hoje voltei pra ficar. As férias acabaram. Buáááááá
Muito bom entrar aqui e encontrar vc....em dose dupla! kkkkkkk
Bjs